A Reforma Política deve ser votada pelos senadores no dia 21 de março.  O 
presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), acatou a sugestão dos 
líderes da Casa em votar as propostas que foram avaliadas pelas Comissões e 
estão prontas para o Plenário. Sarney havia decidido votar todos os projetos 
voltados à Reforma em uma sessão especial para esta 
finalidade.
Os projetos tratam, por exemplo, da nova data de posse 
do Presidente da República para o dia 15 de janeiro, e dos governadores e 
prefeitos para o dia 10 de janeiro; busca a exigência de um referendo para 
qualquer alteração no sistema eleitoral do país e, por último, avalia o 
financiamento público das campanhas eleitorais. Deve ser incluída ainda a 
proposta que altera regras para coligações partidárias, se ela não receber 
emendas ao longo das discussões no Senado.
Os projetos citados são respectivamente, a Proposta de 
Emenda à Constituição (PEC) 38/2011, a PEC 42/2011 e o Projeto de Lei do Senado 
(PLS) 268/2011. Este PLS havia sido votado pela Comissão de Constituição e 
Justiça (CCJ) em decisão terminativa e iria diretamente para apreciação na 
Câmara, mas recebeu pedido de ser votado em Plenário pelos demais senadores não 
membros da CCJ. No caso das PECS é necessário votação em dois 
turnos.
Composição da Reforma 
Onze 
proposições foram apresentadas pela Comissão da Reforma Política ao Senado 
Federal. Dessas, duas foram aprovadas e encaminhadas à Câmara. São elas: o PLS 
265/2011, que veda a transferência de domicílio eleitoral de prefeitos e 
vice-prefeitos durante o exercício do mandato, e o PLS 267/2011, que trata da 
cláusula de desempenho partidário nas eleições.
Outras duas propostas foram rejeitadas pelos senadores 
e, portanto arquivadas. A PEC 39/2011, que não permite a reeleição para 
presidente, governador e prefeito, e a PEC 41/2011, que acaba com a exigência de 
filiação partidária para candidatos em eleições municipais.
Adicionais
Caso haja tempo de serem 
discutidos pela CCJ, outros projetos devem entrar na pauta de votação do dia 21 
de março. São eles: a PEC 40/2011, que permite coligações eleitorais apenas nas 
eleições para presidente da República, governador e prefeito; a PEC 37/2011, que 
muda as regras para suplência de senador; e o PLS 266/2011, que trata da 
fidelidade partidária.
Mais duas PECs que abrangem a Reforma Política também 
devem ser inclusas há tempo. A PEC 43/2011, que institui o sistema eleitoral 
proporcional de listas fechadas nas eleições para a Câmara dos Deputados, foi 
rejeitada pela CCJ, porém recebeu pedido de votação em Plenário. Essa proposta 
tramita em conjunto com a PEC 23/2011, mas há requerimento para que tramitem em 
separado.
Da Agência CNM, com informações da Agência 
Senado.