Reajustes
O Orçamento de 2013 prevê reajuste de 5% a 
servidores dos três poderes, Judiciário, Legislativo e Executivo. O aumento é 
menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava previsto no texto do 
Orçamento enviado pelo Executivo.
Em setembro, o então presidente do Supremo Tribunal 
Federal, Carlos Ayres 
Britto, enviou projeto de lei ao Congresso solicitando ajuste de 7,12% em 
2013. Com o aumento de 5%, o salário de ministro do Supremo passará de R$ 
26.737,13 para R$ 28.059,28.
Pela proposta orçamentária enviada pelo Executivo e mantida pelo Congresso, o 
impacto dos reajustes de 5% para o Judiciário será R$ 964 milhões, em 2013.
Para os servidores do Legislativo será de R$ 285 milhões. Para servidores do 
Ministério Público da União, será de outros R$ 123 milhões. No total, a despesa 
com pessoal, somado Executivo, Legislativo e Judiciário, além do MPU, será de R$ 
12,912 bilhões no ano que vem.O total de recursos destinados a despesas de 
pessoal R$ 203,24 bilhões.
Economia
O Congresso manteve previsão inicial do 
Executivo de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto em 2013. Após 
resultados do primeiro bimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já reviu 
para baixo as projeções. Anunciou que a economia deve crescer entre 3% e 4%.
O Orçamento prevê superávit primário [economia feita para pagar os juros da 
dívida pública] de 3,12% do PIB para todo o setor público (R$ 155,851 bilhões) e 
de 2,16% (108,99 bilhões) para o governo federal.
Saúde e 
educação
Para  o Ministério da Saúde, 
a lei orçamentária destina R$ 99,8 bilhões. O texto também prevê que cada 
parlamentar apresente, no mínimo R$ 2 milhões em emendas individuais para 
projetos da área da saúde. Para o Ministério da Educação, o Orçamento prevê R$ 81,1 bilhões.
Liberdade ao 
Executivo
O texto aprovado concede ao Executivo o maior grau de 
liberdade para movimentar os investimentos previstos no Orçamento.
O 
governo poderá, por exemplo, remanejar 30% das dotações do Programa de 
Aceleração do Crescimento (PAC) inscritas no orçamento fiscal e da seguridade, 
que somam R$ 51,9 bilhões, conforme o texto aprovado hoje.
Com isso, o Executivo poderá movimentar R$ 15,6 bilhões entre os projetos que 
compõem o PAC, sem a necessidade de autorização do Congresso. A proposta também 
permite a movimentação dos recursos integrais do PAC executados pelas estatais, 
um montante de R$ 74,1 bilhões.